A prosperidade americana, na segunda metade da década de 1920, ocorreu pela concentração da produção de bens de consumo duráveis e semiduráveis para o mercado interno. Contudo, isso admitia uma dinâmica de expansão desse mercado, fosse por uma melhor distribuição de renda, fosse por um aumento constante do salário real. No entanto, o mercado não acompanhou o ritmo da produção industrial. Isso gerou uma acumulação de estoques, que só poderiam ser comercializados mediante o recurso, cada vez mais intenso, ao financiamento do consumo. A taxa de lucro permaneceu baixa, e os capitais se exauriram paulatinamente.