Uma vez que tenhamos permitido um lugar para razões no discurso moral, podemos ver que haverá outras restrições mais gerais também. Talvez o mais importante seja que o papel das razões impõe uma restrição de consistência. A consistência requer que, se houver exatamente as mesmas razões em suporte a um curso de ação assim como em suporte a outro, então essas ações serão igualmente certas ou igualmente erradas - elas serão igualmente bem sustentadas ou enfraquecidas pelas razões. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A) Se me oponho ao racismo com base no argumento de que "todas as pessoas são iguais", também devo objetar às manifestações de outros preconceitos, como o sexismo, que negam esse princípio, se assim não acontecer, parecerá que em um ou em outro, ou em ambos os casos, não estou realmente aceitando a proposição "todas as pessoas são iguais" como uma razão.
B) Somente posso me opor ao racismo com base no argumento de que "todas os seres humanos são o resultado de um longo e paciente processo de evolução", o que significa que também devo objetar às manifestações de outros preconceitos, como o sexismo, que negam esse princípio e afirmam pressupostos advindos do criacionismo.
C) Se não me oponho ao racismo com base no argumento de que "todas as pessoas são desiguais", não devo objetar às manifestações de outros preconceitos, como o sexismo, que afirmam esse princípio, se assim acontecer, parecerá que em um ou em outro, ou em ambos os casos, não estou realmente aceitando a proposição "todas as pessoas são desiguais" como uma razão suficiente.
D) Somente posso me opor ao racismo com base no argumento de que "todos são criaturas divinas" e participam do projeto da criação e da economia da salvação, o que significa que também devo objetar às manifestações de outros preconceitos, como o sexismo, que negam esse princípio e afirmam pressupostos advindos do darwinismo social.