Resposta :
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Podem-se citar os três seguintes mitos:
1) Ser feliz como sinônimo de consumir: na contemporaneidade, um mito muito disseminado é o de que a felicidade advém da possibilidade de consumo.
2) Ser feliz como correlato ao ter: a partir da modernidade, o ter passou a se sobrepor ao ser; assim, só é feliz quem tem posses.
3) Felicidade como aparecer e ser percebido: o surgimento das redes sociais, associado à revolução do capitalismo contemporâneo, contribuiu para o surgimento desse mito.
Esses mitos são os principais representantes dos sentidos atribuídos à felicidade no tempo contemporâneo. A problematização desses sentidos passa, primeiro, pela compreensão de como eles são constituídos. No ambiente do trabalho, os casos de exaustão, esgotamento mental e doenças psíquicas podem ser associados à busca de uma felicidade que é imposta externamente, na busca por um horizonte de felicidade que é idealizado.
É preciso problematizar as noções prontas de felicidade, principalmente no que se refere ao mundo do trabalho, visto que essas idealizações podem criar armadilhas ao trabalhador, levando a ambientes laborais insalubres e desgastantes, com o objetivo de atender às demandas de felicidade impostas pela sociedade contemporânea e ao que se entende por sucesso.
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