Ao longo da história sempre houve uma relação íntima do jogo com a diversão, alegria, satisfação, por outro lado, jogo e competição aparecem, para a antropologia, como fenômenos correlatos e funções culturais. A cultura surge em forma de jogo. A cultura “é jogada”. Em seu momento mais originário, emerge como um jogo do ser natural, e nesse plano da origem, o elemento lúdico vai dar lugar à esfera do sagrado. O jogo como que se oculta por detrás dos fenômenos culturais.
ALBORNOZ, Suzana Guerra. Jogo e trabalho: do homo ludens, de Johann Huizinga, ao ócio criativo,de Domenico De Masi.
Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 12, n. 1, p. 75-92, 2009. Adaptado.
Analisando o percurso histórico dos jogos, especialmente em relação ao seu papel na sociedade, analise as afirmações a seguir:
I. Platão não recomendava a utilização do jogo ou da brincadeira como recurso pedagógico, pois, em sua época, havia nos jogos um caráter de imoralidade.
II. Os jogos e os divertimentos, até o início do século XVIII, tiveram papel social relevante, eram um dos principais meios de que dispunha a sociedade para estreitar seus laços coletivos e se sentir unida.
III. Adultos, jovens e crianças, na sociedade antiga, se misturavam em toda a atividade social, ou seja, nos divertimentos, jogos, brincadeiras, no exercício das profissões, tarefas diárias, nas festas e cultos.
