oi me ajudem!!!!! Leia o texto a seguir e responda às questões 02 e 03: Voltar no tempo ou pular para o futuro é coisa de filme, não é? Quase sempre. Às vezes, os cientistas desenvolvem experimentos capazes de nos transportar no tempo para compreender o passado e prever o futuro. Não, claro que eles não usam bolas de cristal. Mas alguns experimentos até que lembram uma. Veja, por exemplo, o mesocosmo marinho do Projeto Coral Vivo . Meso… o quê? Calma, que lá vem a resposta. “Mesocosmo é um sistema desenhado para manter porções fechadas de corpos aquáticos ou áreas terrestres, em condições tão próximas do ambiente natural quanto possível, onde os fatores ambientais são realisticamente manipulados”, explica o biólogo marinho Gustavo Duarte, que coordena a pesquisa. O experimento está instalado em Arraial d’Ajuda, na Bahia, e, para apresentar resultados realistas, recebe água diretamente do oceano, de um ponto que está a 500 metros da costa. Toda a estrutura tem capacidade para bombear 20 mil litros de água do mar por hora. Essa água é distribuída em diversos tanques e aquários e, no trajeto até eles, há grandes cisternas subterrâneas onde os cientistas usam aquecedores muito potentes e outros equipamentos que simulam situações que vão desde os cenários de mudanças climáticas até a poluição costeira, um problema ainda não resolvido em muitas partes da nossa bela costa oceânica. Assim, é possível prever muito do que acontecerá com os ecossistemas marinhos no futuro se não cuidarmos bem deles. Um dos experimentos feitos no mesocosmo indicou que, se a água do oceano aumentar a sua temperatura em 2°C, algumas espécies que vivem nesse ambiente podem desaparecer. Que perigo! E o pior é que isso não está longe de se tornar realidade. Muitas atividades humanas, como a indústria ou os transportes baseados em combustíveis fósseis, contribuem para o aumento das temperaturas na Terra (incluindo, claro, os mares). “Um acordo entre diversos países sobre o aquecimento global estabelece um limite de aumento de 2˚C na temperatura do planeta, e muitos países estão tentando aumentar este limite”, conta Gustavo. “Infelizmente, nossos resultados até agora mostram que mesmo 2˚C de aumento da temperatura podem ser muito ruins para os oceanos, principalmente para os recifes de coral – imagine aumentos maiores”. Bem, vamos torcer para que o alerta do mesocosmo, assim como outros alertas feitos por pesquisadores do mundo inteiro, tenham o efeito desejado: conscientizar as pessoas de que precisamos começar logo a cuidar do futuro do planeta! Imagem de satélite mostra o mesocosmo marinho em terra e o local onde a água é captada, a 500 metros da costa. (foto: Projeto Coral Vivo) 2) O texto, publicado na revista Ciência Hoje da Criança: a) é uma narrativa que traz um alerta em relação aos cuidados que precisamos ter para preservar a vida na Terra. b) é uma campanha comunitária que aponta as causas e as consequências das ações humanas não sustentáveis. c) tem características de notícia, informando um fato, sem deixar de explorar um apelo, o que característico das campanhas comunitárias. d) usa uma linguagem coloquial para estabelecer uma relação com seu público-alvo, minimizando as ações humanas que prejudicam o ambiente 3) O texto usa algumas estratégias linguísticas para destacar a crítica que traz. Assinale a opção em que a análise dos termos destacados com letra maiúscula está adequada. Considere a leitura global do texto. *
a) "ÀS VEZES, os cientistas desenvolvem experimentos capazes de nos transportar no tempo para compreender o passado e prever o futuro." ( A locução marca tempo e foi usada para criticar a fragilidade do trabalho dos cientistas).
b) "...explica o BIÓLOGO marinho Gustavo Duarte, que coordena a pesquisa." ( A referência à especialidade do entrevitado fortalece a discussão trazida no texto).
c) "...um problema AINDA não resolvido em muitas partes da nossa bela costa oceânica." (A palavra afirma que os problemas serão resolvidos gracas à pesquisa realizada).
d) "...assim como outros alertas feitos por pesquisadores DO MUNDO INTEIRO." ( A expressão revela que muitas pesquisas já comprovaram a mesma coisa, logo são desnecesárias)