Os temas mais recorrentes nas pinturas sobre os povos originários era a "exoticidade" daquelas culturas, ou seja, o quanto elas eram diferentes do padrão que os europeus conheciam. Os indígenas eram retratados, geralmente, como algo entre "selvagens" e "crianças", não sendo nunca reconhecidos como iguais pelos europeus.
Estas obras expressam os valores religiosos e os interesses políticos e econômicos dos europeus. A representação da primeira missa, por exemplo, era uma forma de difundir a ideia de que os europeus "trouxeram a civilização" aos povos nativos, uma forma de justificar a tomada dos territórios, a escravidão e a destruição da cultura destas pessoas.