Resposta :
Resposta:
V,V,V.
Explicação:
Como pudemos observar nesta unidade, a imagem, seja uma pintura ou uma fotografia, é cheia de significados e significantes, dos quais o historiador se apropria para refletir sobre temáticas que lhe são pertinentes.
.[...] Fotografar é apropriar-se da coisa fotografada. Significa por a si mesmo em determinada relação com o mundo, semelhante ao conhecimento – e, portanto, ao poder. [...] As fotos, que brincam com a escala do mundo, são também reduzidas, ampliadas, recortadas, retocadas, adaptadas, adulteradas. Elas envelhecem, afetadas pelas mazelas habituais dos objetos de papel; desaparecem; tornam-se valiosas e são vendidas e compradas; são reproduzidas.
Nesse sentido, Peter Burke reforça esta colocação de Barthes:
As imagens dão acesso não ao mundo social diretamente, mas sim,
visões contemporâneas daquele mundo [...] o testemunho das imagens
necessita ser colocado no “contexto”, ou melhor, em uma série de
contextos no plural (cultural, político, material e assim por diante)
[...] uma série de imagens oferece testemunho mais confiável do que
imagens individuais [...] no caso de imagens, como no caso de textos,
o historiador necessita ler nas entrelinhas, observando os detalhes
pequenos, mas significativos – incluindo ausências significativas
– usando-os como pistas para informações que os produtores de
imagens não sabiam que eles sabiam, ou para suposições que eles
não estavam cientes de possuir.18