Originalmente, segundo Netto e Braz (2009), o trabalho é o ato pelo qual os indivíduos transformam as matérias naturais em produtos que atendam às suas necessidades, ocupando hoje lugar central na sociedade em que vivemos. Numa perspectiva mais abstrata, onde o homem se realiza, se expressa livremente, demonstra sua subjetividade, se humaniza nesse processo, justifica-se a afirmação de que o trabalho representa a essência humana.
Ressaltando que estamos nos referindo ao trabalho em sua gênese e de forma genérica, podemos concluir que apropriar-se da natureza e transformá-la não são exclusividades dos seres humanos e também não é um elemento capaz de nos diferenciar dos demais seres vivos. Para distinguir os homens dos animais nesse aspecto de intervenção sobre a natureza, contamos com características que fazem essa diferenciação. São elas:
I) O trabalho não ocorre de maneira direta sobre a matéria natural;
II) O trabalho não se realiza cumprindo determinações genéticas;
III) O trabalho não está preso a uma lista limitada e invariável de necessidades;
IV) O trabalho exige que o homem tenha conhecimentos que vão sendo transmitidos a seus semelhantes e gerações futuras por meio de teias familiares;
V) O trabalho é sempre uma atividade coletiva;
Após analisar as assertivas apresentadas, podemos afirmar que:
