Resposta :
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Explicação:Padrão de resposta esperado
Caso 1:
Sua empresa é especializada em desenvolver e comercializar soluções de engenharia. Você e seu colega desenvolveram uma solução que, mesmo com intuito inicial de utilização interna, tornou-se uma oportunidade para vocês de um novo serviço/produto para comercialização. Cabe, aqui, uma primeira análise: o produto/serviço desenvolvido por vocês está na linha de produtos/serviços desenvolvidos pela sua empresa ou trata-se somente de uma aplicação estritamente para utilização interna, não configurando em um produto de interesse comercial para sua empresa? Se a resposta for que é, sim, um produto/serviço de interesse comercial da sua empresa, o dilema ético fica explicitamente configurado no conflito de interesses seu, como funcionário da empresa e vendedor de um produto/serviço idêntico ou similar aos produtos da empresa. Portanto, colocar essa ideia em prática não configura uma atitude ética.
Porém, se não houver interesse da empresa em comercializar esse tipo de produto/serviço desenvolvido por você e seu colega, cabe outra análise. Vocês desenvolveram esse produto durante o horário de trabalho, em prol de uma atividade de trabalho e utilizando-se de ferramentas da empresa. Nesse caso, o produto do trabalho de vocês é de propriedade da empresa. Portanto, qualquer ação de comercialização do produto/serviço só pode ser cogitada mediante comunicação e autorização da empresa em ceder os direitos a você e seu colega. Para ilustrar o raciocínio, temos, a seguir, um dos artigos do código de ética da profissão:
Caso 2:
Para que você atue como um profissional auditor, verificador ou fiscalizador, deve manter isenção completa em relação a empresas, pessoas, processos e resultados por você auditados, verificados ou fiscalizados. Nesse caso, a engenheira A toma conhecimento da vaga durante sua visita de auditoria. Mesmo que ela não manifeste seu interesse pela vaga durante a auditoria, e mesmo que ela não barganhe nenhuma concessão em troca da vaga ou que não haja nenhuma tentativa de suborno da universidade através da oferta da vaga à profissional, será muito difícil ela e a universidade demonstrarem à sociedade que não houve nenhum vínculo entre a escolha da vaga e o resultado da auditoria. Fica difícil para engenheira A confirmar essa isenção até para ela mesma, haja vista que pode haver um conflito de interesses que gere, inconscientemente, uma benevolência da parte dela durante o processo de auditoria. Portanto, não implica em uma conduta ética a participação e o aceite ao cargo, mesmo que não tenha havido má-fé das partes no processo. Para ilustrar o argumento, temos, a seguir, um dos deveres dos engenheiros, citado no código de ética da profissão: