A doença de Chagas, também conhecida como Tripanossomíase Americana, é uma doença parasitaria negligenciada, a qual, apesar de não ser tão conhecida como a malária e a cólera, afeta cerca de 8 milhões de pessoas, matando mais de 12.500 por ano. Para romper com o ciclo de negligência que envolve a doença de Chagas, é fundamental educar as pessoas sobre os fatores de risco de infecção, contar com protocolos de manejo clínico atualizados, profissionais de saúde treinados e a disponibilidade de insumos para a oferta de diagnóstico e tratamento para responder a esse problema de saúde pública que representa um grande impacto socioeconômico nos países da América Latina. Fonte: Médicos Sem Fronteiras Leia as afirmativas sobre o tema apresentado:
I. A contaminação do vetor, que é um inseto hematófago, ou seja, se alimenta de sangue, acontece quando ele pica um mamífero infectado, adquirindo as formas amastigota sanguíneas (forma alongada e levemente achatada, possui flagelo) que vão para a porção anterior do estômago do inseto. II. O diagnóstico laboratorial apresenta diferentes resultados se aplicados na fase aguda ou crônica da infecção. Na fase aguda, encontra-se o início de formação de anticorpos específicos (IgG), que podem alcançar níveis elevados. Na fase crônica, observa-se a presença de anticorpos específicos (IgM). III. O Trypanossoma cruzi apresenta um ciclo de vida bastante complexo, com algumas formas de desenvolvimento em hospedeiros vertebrados e invertebrados. Apresenta, portanto, um ciclo de vida heteroxênico, com hospedeiros vertebrados mamíferos (incluindo o homem) e insetos hemípteros (barbeiro). IV. A fase aguda pode ser sintomática ou assintomática, sendo a forma assintomática mais frequente. As duas formas estão relacionadas com o estado imunológico do paciente.